terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sexualidade x Adolescência- A história do beijo na boca

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Beijo na Boca


É o ato de tocar os seus lábios nos lábios de outra pessoa. Antigamente o beijo era utilizado de várias formas e com infinitos significados. Na Idade Média o beijo na boca representava uma espécie de contrato entre o senhor feudal e o vassalo (Era tipo “dou minha palavra”). Foi apenas no século XVII que os homens acabaram com o hábito de beijar uma pessoa do mesmo sexo. O beijo está presente em todas as religiões.

Curiosidades:

- Durante o beijo você movimenta 29 músculos, dos quais 17 são da língua.
- Os batimentos cardíacos aceleram, vão de 60 a 150, fazendo uma espécie de exercício pro coração.
- Um beijo caprichado gasta em média 12 calorias.

Tipos de Beijos:

Esquimó – esfrega a ponta do nariz no nariz do seu parceiro (a).



Borboleta – com os cílios.



Francês – é o tradicional beijo de língua.



Selinho – com os lábios.

Cinematográfico – é o chamado beijo técnico, não envolve emoção.

Arrepio – é aquele dado na orelha.



Titanic – é aquele que ocorre grande troca de salivas.

Conde Drácula – é aquele que se estende até o pescoço.



Amigos – é o de selinho, onde os amigos encostam os lábios delicadamente e de forma carinhosa, fazendo bico e durando alguns segundos.



Perigo:

Se você é daquele tipo de pessoa adepta do tal “ficar” (agarra uma ou mais pessoas em um só dia), corre o risco de adquirir certas doenças, entre elas a mais conhecida é a gengivite. Então, tome cuidado e escolha bem a boca antes de beijar.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola.com
http://www.brasilescola.com/sexualidade/beijo-na-boca.htm

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Os desafios da inserção da tecnologia no cotidiano escolar

A escola e os desafios da inserção da tecnologia no cotidiano escolar

A escola é um reflexo da sociedade, que é pura tecnologia. A inserção das tecnologias contemporâneas no contexto escolar é uma realidade. O que fica (ainda) no ar é: Como realizar essa integração?

A tecnologia é um requisito básico para qualquer área de atuação, inclusive na educação.

Há um consenso sobre a necessidade do uso de computadores na escola. Montam-se laboratórios ou salas de Informática, investe-se em softwares, capacitam-se professores, mas ainda pode-se perceber que os resultados são insatisfatórios.

A maioria das escolas ainda não está preparada para o fluxo intenso e dinâmico das tecnologias contemporâneas. Fica sempre a sensação de que se está “correndo atrás do prejuízo”.
Em minhas consultorias, é muito comum ouvir os diretores e coordenadores mencionando o fato: “Investimos muito nos laboratórios neste ano e os computadores já dão sinais de estarem ultrapassados.”; “Não há banda larga de internet que contente os meus alunos.”; “Os softwares que compramos não foram utilizados.”.

De modo geral, as escolas têm enfrentado os mesmos desafios. Minha percepção é que ela tem se focado muito nas questões de hardware e software, sem lançar um olhar para a questão do recurso humano.

Atividades pedagógicas podem ser realizadas de modo satisfatório em um Intel Core2 ou em um Celeron, por exemplo. O que faz a diferença é a preparação do docente para o uso desses recursos. É a integração dessa tecnologia ao cotidiano escolar, ao saber científico que está se tratando, é a realização de atividades significativas.

Outro desafio é a adesão dos professores ao uso de tais recursos. Fica sempre no ar a sensação de que o docente está “fazendo algo a mais”, o que não é verdadeiro. Precisa-mos conscientizar o grupo de professores de que, como profissionais do mercado que são, devem estar preparados para acompanhar as tendências. E a tecnologia é um requisito básico para qualquer área de atuação, inclusive na educação.

Por outro lado, a escola deve oferecer condições adequadas ao professor para o uso da tecnologia: uma sala de Informática com computadores em perfeito estado de funcionamento e em quantidade suficiente para todos os alunos, acesso à internet razoável, um auxiliar técnico permanente e um software de gerenciamento dos computadores para tornar a aula mais organizada.

Para mudarmos esse quadro, que beira o caos, a receita é simples e milenar: precisamos começar do começo. Digo isso porque as escolas têm iniciado às avessas: do final para o começo...

Montam os laboratórios, “capacitam” os professores, começam a levar aos alunos para as aulas de Informática e os resultados são questionáveis.

Deve-se iniciar o processo com as seguintes questões básicas:

Por quê? Como? Quem? O quê? Por que tecnologia na minha escola? Como a inserção desses recursos potencializará as oportunidades de aprendizado dos meus alunos? Quem serão as pessoas responsáveis por esse processo e quais suas principais atribuições? O que desejo ofertar aos meus alunos?

Depois de respondidas a essas questões, parte-se para os desdobramentos de cada uma delas e para a ação propriamente dita. Assim, terei uma sala de Informática de acordo com as necessidades dos meus alunos e docentes. Também investirei nas capacitações corretas, nos softwares adequados, na banda larga indicada, etc.

Com essa roda girando, estável e coerentemente, as inovações serão agregadas de modo natural e os resultados começarão, gradativamente, a aparecer!
Por Danielle Lourenço
14/06/2010
http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/professores-e-coordenadores/para-sala-de-aula/leitura.html?newsID=ce48ecd714674283996196bc429874e4

Bullying- Quando o perigo mora ao lado

Quando o inimigo mora ao lado


"Gorda”, “Quatro-olhos”, “CDF”... Essas “gentilezas”, infelizmente comuns no cotidiano escolar, não são apenas uma falta de educação ou, ainda, uma brincadeirinha, como justificam alguns...

Essas práticas de humilhação, intimidação e agressão são bullying, uma forma de violência executada repetidamente em um relacionamento no qual há dois personagens centrais: o forte (que pode ser um indivíduo ou um grupo) e o fraco.

Oriundo do bullying, o cyberbullying nada mais é do que o bullying potencializado pelos recursos tecnológicos contemporâneos. Criam-se comunidades para “avacalhar” com um colega, um professor, um atendente de pátio. Há trocas de fotos e vídeos nos quais a vítima é colocada em situações humilhantes. Tudo isso via web e, às vezes, em tempo real.

A escola é um local comum de prática de bullying e cyberbullying e deve tratar o problema com todo o respeito e cuidado que merece. Além de todas as questões psicológicas que vão desde a baixa autoestima até casos de suicídio, existem as questões de ordem pedagógica e de evasão escolar. Afinal, que aluno, vítima de bullying, consegue aprender e deseja continuar na escola? Que professor deseja entrar em uma sala de aula onde os alunos criaram uma comunidade: “Eu odeio professor Fulano de tal”?

A melhor medida é a preventiva, com certeza. Informar, formar e melhorar.

Informar pais, professores e alunos sobre o bullying e cyberbullying, suas práticas e consequências, incluindo as legais.

Formar os grupos por meio de palestras, leituras e grupos de apoio.

Melhorar os relacionamentos, fazendo com que a sua comunidade escolar, em especial os alunos, entendam que devemos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados.

A ONG Diga não ao bullying (http://www.diganaoaobullying.com.br) disponibiliza material gratuitamente, inclusive palestras e cursos.

Faça a sua parte, diga não ao bullying você também!
Por Danielle Lourenço
15/06/2010

http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/professores-e-coordenadores/para-sala-de-aula/leitura.html?newsID=a1aee5317be14a88a3e00176179099b9

sábado, 16 de outubro de 2010

Plano aula- Geometria dos fractais

Plano de aula
Conteúdo- Geometria dos fractais
Conhecimentos prévios- geometria ( simetria), matemática ( potência).
Áreas de integração- Artes, Matemática e Ciências.
Série de aplicação- 7ª série, 8° ano.
Tempo de execução- 4 aulas de 50 minutos.
Objetivos:
• Desenvolver e ampliar o conceito de simetria através do vídeo : “Gaiola prismática”
• Apresentar os diferentes padrões e regularidades para desenhos que formam fractais, após assistir vídeo do youtube.
• Enumerar características dos fractais.
• Identificar as aplicações dos fractais na Matemática e na natureza.
• Produzir um desenho fractal.
Recursos:
 Internet ( Portal do professor)
 Vídeos: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/14930/gaiola_prismatica.flv
http:/www.youtube.com/watch?v=DAWSoN-8xg
 Notebook
 Data show
Estratégia:
Executar no data show o vídeo “ Gaiola- prismática”( 3 min) do portal doprofessor,http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/14930/gaiola_prismatica.flv, para aprofundar ,desenvolver ou ampliar o conceito de simetria. Logo em seguida executar o vídeo sobre os fractais na natureza, http:/www.youtube.com/watch?v=DAWSoN-8xg , fazendo paradas estratégicas , propondo questionamentos, argumentações,indagações e reflexões a respeito dos fractais, permitindo que os alunos elaborem seus próprios conceitos a respeito dos fractais, identificando suas características e presença na natureza, universo, música e criações. Tendo sido compreendido o conteúdo trabalhado propor aos alunos produções criativas de fractais , para serem posteriormente exposto no pátio da escola.

Avaliação:
A avaliação será diagnóstica, processual e contínua, realizada ao longo do trabalho. Será observada a participação, envolvimento, questionamentos, argumentações, elaboração, produção e conclusão dos desenhos fractais.

Referências de pesquisa:
 http:/www.youtube.com/watch?v=DAWSoN-8xg
 http://www.fractarte.com.br/
 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22040
 http://www.youtube.com/watch?v=WpJIp6xfUFQ
 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/14930/gaiola_prismatica.flv

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sistema de Equação- método da substituição

Olha aí queridos alunos, vamos relembrar o conteúdo trabalhado

Num sítio existem 21 bichos, entre patos e cachorros. Sendo 54 o
total de pés desses bichos, calcule a diferença entre o número
de patos e o número de cachorros.

Resposta

O total de patos e cachorros é 21:

P+C = 21

O total de pés é 54. Patos tem 2 patas e cachorros tem 4 patas. então:

2P+4C = 54

Portanto temos duas equações. Isolando P na primeira temos:

P = 21-C

Substituindo na segunda equação temos:

2(21-C)+4C = 54
42-2C+4C = 54
2C = 54-42
2C = 12
C = 6

Agora basta encontrar o P:

P = 21-C
P = 21-6
P=15

Há 15 patos e 6 cachorros, portanto a diferença é 15-6 = 9.


http://www.somatematica.com.br/desafios/soldes9.php

Desafios Matemáticos

EU TENHO O DOBRO DA IDADE QUE TU TINHAS QUANDO EU TINHA A TUA IDADE. QUANDO TU TIVERES A MINHA IDADE, A SOMA DAS NOSSAS IDADES SERÁ DE 45 ANOS. QUAIS SÃO AS NOSSAS IDADES???
RESPOSTA
Tu TINHAS uma idade que chamaremos de x e hoje TEM uma idade que chamaremos de y.

Eu TENHO o dobro da idade que tu tinhas quando eu tinha a tua idade atual y (o dobro de x) , ou seja, eu TENHO 2x anos.

ENTÃO:

Tu TINHAS x e agora tem y.
Eu TINHA y e agora tenho 2x.

Portanto temos que:

y-x = 2x-y

2y=3x

x=(2/3)*y

ENTÃO, substituindo o valor de x, temos:

Tu TINHAS (2/3)*y e agora tem y.Eu TINHA y e agora tenho (4/3)*y.

Agora preste atenção na segunda frase:

QUANDO TU TIVERES A MINHA IDADE, A SOMA DAS NOSSAS IDADES SERÁ DE 45 ANOS.

Tu tem y, e para ter a minha idade, que é (4/3)*y, deve-se somar a tua idade y com mais (1/3)*y.

Somando y + (1/3)*y você terá a minha idade, ou seja, você terá (4/3)*y.

Como somamos (1/3)*y à sua idade, devemos somar à minha também, ou seja:

Agora eu tenho (4/3)*y + (1/3)*y, logo eu tenho (5/3)*y.

A soma de nossas idades deve ser igual a 45 anos:

(4/3)*y + (5/3)*y=45

(9/3)*y=45

3y=45

y=15

No início descobrimos que x=(2/3)*y, portanto x=(2/3)*15, logo x=10.

FINALMENTE: QUAIS SÃO AS NOSSAS IDADES???

COMO DISSEMOS NO INÍCIO, A TUA IDADE ATUAL É y, OU SEJA, 15 ANOS.

E A MINHA IDADE É 2x, OU SEJA, 2.10, QUE É IGUAL A 20 ANOS.

PORTANTO AS IDADES SÃO 20 E 15 ANOS!!!
Aviso: diariamente recebemos e-mails de usuários dizendo que essa resposta está errada, pois somando as idades não obtemos 45. Porém, note que o enunciado não diz que a soma atual das idades é 45, mas sim que "Quando tu tiveres a minha idade, a soma das nossas idades será 45 anos", ou seja, quando o de 15 tiver 20, o de 20 já terá 25 (20+25=45).

http://www.somatematica.com.br/desafios.php

Plano de aula- Geometria plana e espacial

Escola Municipal Hercília Tinoco Andrade
Professora – Joelma Santiago da Silva Galvão
Disciplina – Matemática
Turmas – 7ªs matutino e vespertino
PROJETO DESVENDADO A GEOMETRIA
ASSUNTO:
Geometria plana e espacial.
DISCIPLINA- Matemética,7ªsérie , 8º ano.
JUSTIFICATIVA:
É papel do educador contribuir para que seus alunos, despertem o desejo de aprender . E um trabalho mais dinâmico, atual e concreto como é a proposta deste, visa motivar os alunos a apresentarem de forma divertida, criativa, os conceitos estudados na geometria plana e espacial; ao mesmo tempo , ele também atende aos novos paradigmas da educação ao passo em que melhora a aprendizagem do aluno .

OBJETIVO GERAL:
Desenvolver nos alunos o desejo de aprender, através da prática concreta, divertida e criativa, os conceitos estudados sobre a geometria espacial e plana.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
*Assistir ao vídeo da TV Escola matemática nº 21, observando as características diferencias referentes a cada figura.
*Despertar o desejo da pesquisa em livros, internet, etc. , visando embasamento para execução do trabalho.
*Confeccionar peças com formato geométrico, identificando as características de cada uma.
*Dramatizar peça”O CILINDRO FEIO”, apresentando de forma lúdica o assunto.
* Desenvolver o espírito de trabalho em equipe, através do diálogo, participação, responsabilidade, para realização do trabalho.
* Apresentar relatório oral em sala de aula, juntamente com arquivo de fotos e vídeo, elaborado pelas turmas.
CARACTERÍSTICAS-ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Público Alvo- Turmas da 7ªs dos turnos matutino e vespertino.
Trabalho- O trabalho inicia-se com a execução do vídeo da TV ESCOLA-“Matemática nº 21,Mão na forma”, para introduzir o conteúdo e despertar nos alunos a imaginação e criatividade , e também o desejo da pesquisa. Após o vídeo , será passado os informes a respeito do trabalho, divisão das equipes e escolha dos líderes das mesmas : Equipes de construção das peças, de dramatização, e de imprensa, responsável pelos arquivos de fotos e vídeos referente ao trabalho antes e durante a exposição e apresentação.Os alunos terão um prazo de 15 dias para a realização e apresentação do projeto.A exposição será no pátio da escola e as outras turmas serão convidadas para prestigiar a dramatização e depois passando pelos estandes tirar suas dúvidas com os executores das peças, aprendendo através da socialização do trabalho.Após a execução do vídeo e fotos será reservado um momento da aula para que as turmas envolvidas possam assistir o resultado final do trabalho , seja com o uso do DVD ou data show.
Recursos: Vídeo da TV ESCOLA, livros diversosde matemática,tesoura, papel, emborrachado, cola, pincéis atômicos,TV, DVD, computadores, internet,câmera fotográfica e filmadora, microfone,caixa de som.
AVALIAÇÃO:

Os alunos serão avaliados mediante os líderes das equipes que serão meus porta-vozes a respeito do trabalho realizado extra-classe e através do relatório oral que será feito na sala após a apresentação.Outro ferramenta de avaliação serão os arquivos de fotos e videos confeccionados.Portanto participação, responsabilidade, compromisso, espírito de solidariedade,cumprimento do prazo, demostrados antes, durante e após realização do trabalho serão importantes nessa avaliação.
REFERÊNCIA:
Dante,Luíz Roberto
Tudo é matemática: ensino fundamental;8º ano.
JOGO DAS EQUAÇÕES – 8ª SÉRIE



Material necessário

• Duas folhas de cartolina, uma branca e outra amarela, por equipe;

• Canetas hidrográficas;



Participantes

• Equipes de 4 alunos;



Objetivo

• Agrupar o maior número de pares de cartas;



Regras

• Deverá ser escrita uma equação do 2º grau em cada carta branca. A solução correspondente a cada equação deverá ser escrita em uma carta amarela.

• Para iniciar o jogo, cada grupo deverá embaralhar as cartas separando as amarelas em um monte. Esse monte terá as faces com as soluções viradas para baixo e ficará no centro da mesa.

• As cartas brancas deverão ser distribuídas igualmente para os componentes do grupo. Cada elemento do grupo irá observar as equações descritas nas cartas brancas, mas não deixará os demais componentes observarem suas cartas.

• Uma a uma, as cartas amarelas serão viradas, no centro da mesa. Os jogadores irão observar suas cartas e verificar se há alguma equação cuja solução seja a indicada pela carta amarela exposta. Caso isso ocorra, o jogador deverá pegar a carta amarela e formar o par equação-solução separando-as em um monte.

• Ganha a rodada o jogador que primeiro formar os cinco pares equação-solução.

Matemática Divertida

Projeto
O lúdico como motivação nas aulas de Matemática

As atividades lúdicas (jogos, brincadeiras, brinquedos...) devem ser vivenciadas pelos educadores. É um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, bem como uma possibilidade para que afetividade, prazer, autoconhecimento, cooperação, autonomia, imaginação e criatividade cresçam, permitindo que o outro construa por meio da alegria e do prazer de querer fazer e construir.

Quando crianças ou jovens brincam, demonstram prazer e alegria em aprender. Eles têm oportunidade de lidar com suas energias em busca da satisfação de seus desejos. E a curiosidade que os move para participar da brincadeira é, em certo sentido, a mesma que move os cientistas em suas pesquisas. Dessa forma é desejável buscar conciliar a alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar.

Caminhos de aprendizagem

Vale salientar que o aspecto afetivo se encontra implícito no próprio ato de jogar, uma vez que o elemento mais importante é o envolvimento do indivíduo que brinca.

Ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós, como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração, estimulando a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.

O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com que os alunos gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido. A aprendizagem através de jogos, como dominó, quebra-cabeça, palavras cruzadas, memória e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e divertido.
Analisando as possibilidades do jogo no ensino da Matemática, percebemos vários momentos em que crianças e jovens, de maneira geral, exercem atividades com jogos em seu dia-a-dia, fora das salas de aula. Muitos desses jogos culturais e espontâneos, apresentam impregnados de noções matemáticas que são simplesmente vivenciadas durante sua ação no jogo.

O desenvolvimento do projeto Matemática e ludicidade buscou envolver os educandos nas brincadeiras, jogos e desafios apresentados e construídos. Os vários conteúdos matemáticos trabalhados de forma lúdica e prazerosa com os alunos do Ensino Fundamental (5ª a 8ª Séries) do Colégio Municipal Aurelino José de Oliveira (Candiba, BA) tiveram grande relevância. Os alunos perceberam que é possível aprender Matemática de forma lúdica, recreativa e divertida, tendo maior aprendizagem em relação aos conteúdos estudados, bem como contribuindo para o aumento da criatividade, criticidade e inventividade no ensino da Matemática.
Sandra Alves de Oliveira,
pedagoga e especialista em Matemática e Estatística,
professora no Departamento de Educação
de Guanambi, BA, Uneb.
Endereço eletrônico: soliveira4@hotmail.com
Artigo publicado na edição nº 377, jornal Mundo Jovem, junho de 2007, página 5.